Esta é uma frase famosa atribuída a Fernando Pessoa, empregado na agência que fez dela slogan em 1927, que resume como ninguém nenhuma outra a sedução da Coca Cola. Esta coluna não é sobre qualquer cola, mas é sobre Walking Football, o cada vez mais famoso futebol a andar. 

Tudo começou em 2016, vai para sete anos, quando a EFDN – European Football for Development Network – desafiou a Fundação Benfica e um grupo de outras fundações de grandes clubes europeus com um projeto inovador de formatação do Walking Football financiado pela Comissão Europeia. Ao tempo, a simples ideia de jogar futebol a andar rasgava os mais abertos sorrisos a toda a gente que a escutava pela primeira vez, fosse da esfera desportiva ou não. No entanto depois de explicado o potencial e os contornos desta modalidade sénior o sorriso dava invariavelmente lugar à admiração e à aceitação da ideia como uma inovação de futuro. 

Quer dizer nessa altura pioneira em que ainda não havia Walking Football, a modalidade primeiro estranhava-se para, logo de imediato, começar a entranhar-se cada vez mais. Hoje da Federação Portuguesa de Futebol às Universidades Seniores, de Clubes a grupos informais, de hospitais a IPSS’s, o Walking Football é uma realidade cada vez mais presente em Portugal e fora dele. Em Espanha, naturalmente, é igual porque o Walking Football veio para ficar: está definitivamente entranhado!